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domingo, 17 de janeiro de 2010

Direitos humanos e os direitos dos animais

Morte de animal em rodovia foi crime ambiental, diz advogada

Policial foi flagrado ao matar bovino a tiros na BR-040, em Minas Gerais.
Para a Polícia Rodoviária Federal, agente agiu de forma correta.

A advogada e presidente da União Internacional Protetora dos Animais (UIPA), Vanice Orlandi, disse ao G1 que o agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) desrespeitou leis de proteção animal e cometeu um crime ambiental ao matar a tiros um bovino na BR-040, na região da Grande Belo Horizonte, na quarta- feira (6).
Bois e vacas ficaram espalhados pela pista após um acidente e, segundo a assessoria de imprensa da PRF, o policial teria atirado porque os animais soltos na estrada poderiam provocar mais colisões. O policial teria sido autorizado pelo dono da carga a atirar. Ainda de acordo com o órgão, a ação do policial foi correta, pois ele estaria defendendo a si próprio e a outros motoristas.
Vanice discorda e ressalta que o policial deveria ter acionado órgãos especializados para remover o animal. “Ele dispunha de outros meios para evitar acidentes. Poderia parar o tráfego e acionar o Centro de Controle de Zoonoses, que também está apto a resgatar caprinos, equinos e bovinos”, afirma.



Trabalho escravo
Por ADRIANA GRAGNANI

"Em aproximadamente 14 anos, o Ministério do Trabalho resgatou 36.169 trabalhadores em situação análoga à de escravos. No dia 8 de janeiro, a Folha informou que o BNDES suspendeu os financiamentos à empresa Cosan, do setor da agroindústria, em razão de terem sido localizados em seus empreendimentos trabalhadores nessa abjeta situação. Ainda, no mesmo dia, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, teceu críticas ao Plano Nacional de Direitos Humanos, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, por considerá-lo preconceituoso com o setor da agroindústria. Cinde, o servidor público, as políticas de sua pasta e a realidade nacional. Eu, como cidadã, estou muito contente com o ministro Vannuchi, que apresentou um plano abrangente e diversificado de ações que visam a garantia da dignidade da pessoa humana. Eu, como brasileira, estou feliz porque esse plano contempla a possibilidade de conhecermos nossa história e, conhecendo-a, aumentar as condições para a consolidação de um Estado democrático no Brasil."
Publicado no jornal Folha de S.Paulo
Sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Painel do Leitor

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