Germinar na Bio Brazil Fair

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vetiver (vetver) – “Vetiveria zizanioides”


Esta planta é excelente para a estabilização do solo e o controle de erosão. Pode chegar a medir dois metros de altura, ter raízes com até seis metros de profundidade e viver até 50 anos. Ela também é conhecida como capim-vetiver, capim-de-cheiro, grama-cheirosa, grama-das-índias, falso-pachuli, pachuli (patchuli) e raiz-de-cheiro.
Com as folhas são feitos tapetes, cestas e servem para cobrir telhados; e com suas raízes aromáticas se faz telas, tecidos, leques, além da extração do óleo essencial, conhecido na Índia como o óleo da tranqüilidade (alivia o estresse e relaxa). Tem cheiro de terra, madeira e cítricos.
A EST, empresa brasileira de cosméticos, conhecida entre os vegetarianos por não utilizar nenhum ingrediente extraído de animais e não testar em animais, produz xampu e condicionador com este óleo orgânico. Indicados para cabelos mistos, o condicionador também é um excelente amaciador de pelos e pode ser utilizado antes do barbear. Podem ser encontrados em www.lojagerminar.com.br


A raiz do vetiver está na lista de plantas medicinais por combater a febre, enxaqueca, entre outras; e protege as roupas e a pele de insetos.
No livro “Viver de bem com a vida – alimentação natural e plantas medicinais para uma vida saudável”, de Paulo A. Bordino, LMP Editora, (www.viverdebemcomavida.com.br/) fornece a receita de um chá para combater a enxaqueca:

- Raiz em infusão: 15g para cada um litro de água. Tomar três a quatro xícaras de chá ao dia.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pássaros e gatos ou a liberdade pela óptica feminina?




Estou apaixonada pelas fotos com asas de Adriana Gragnani (http://www.asgavetas.blogspot.com/). A foto acima foi enviada pela artista para este blog.

Os gatos

Lygia Fagundes Telles

 
“Ele fixaria em Deus aquele olhar de esmeralda diluída, uma leve poeira de ouro no fundo. E não obedeceria porque gato não obedece. Às vezes,quando a ordem coincide com sua vontade, ele atende, mas sem a instintiva humildade do cachorro. O gato não é humilde. Traz viva a memória da liberdade sem coleira. Despreza o poder porque despreza a servidão. Nem servo de Deus. Nem servo do Diabo.
Mas espera, já estou me precipitando, eu pensava naquela fábula da infância: é que Deus Nosso Senhor pediu água ao cachorro que lavou lindamente o copo e com sorrisos e mesuras foi levá-lo ao Senhor. Pedido igual foi feito ao gato e o que fez o gato? O fingido escolheu um copo todo rachado, fez pipi dentro e dando gargalhadas entregou o copo nojento na mão divina.
Acreditei na fábula, na infância a gente só acredita. Mais tarde, conhecendo melhor o gato, descobri que ele jamais teria esse comportamento, questão de feitio. De caráter. Ele ouviria a ordem e continuaria deitado na almofada, olhando. Quando se cansasse de olhar, recolheria as patas como o chinês antigo recolhia as mãos nas mangas do quimono. E mergulharia no sono sem sonhos, gato sonha menos do que cachorro que até dormindo se parece com o homem. Outro ponto discutível: dando gargalhadas? Mas gato não dá gargalhada, só cachorro. Meus cachorros riam demais abanando o rabo, que é o jeito natural que eles têm de manifestar alegria, chegavam mesmo a rolar de rir, a boca arreganhada até o último dente. O gato apenas sorri no ligeiro movimento de baixar as orelhas e apertar um pouco os olhos, como se os ferisse a luz. Esse é o sorriso do gato – ô bicho sutil! indecifrável. Inatingível.
Nem pior nem melhor do que o cachorro, mas diferente. Fingido? Não, ele nem se dá ao trabalho de fingir. Preguiçoso, isso sim. Caviloso. Essa palavra saiu da moda mas deveria ser reconduzida, não existe melhor definição para a alma do felino. E de certas pessoas que falam pouco e olham. Olham. Cavilosidade sugere esconderijo, cave – aquele recôncavo onde o vinho envelhece.
Na cave o gato se esconde, ele sabe do perigo. Mas o cachorro se expõe, inocente.
Foi na minha juventude que conheci o gato bem de perto. Me preparava para os vestibulares da Academia do Largo de São Francisco, era noite. E eu lia Iracema sem vontade, lia em voz alta, aos brados, para espantar o sono. Então ouvi um ruído brusco de coisa algodoada entrando pela janela e parando atrás da minha cadeira. Senti o olhar da coisa se fixando em mim. Fui me voltando devagar, afetando aquela calma que estava longe de sentir: um gato malhado, espetado nas quatro patas, me encarava, perplexo. Eu também perplexa. Fomos nos recuperando do susto, eu menos tensa do que ele. Meu apartamento era no primeiro andar de um prédio cercado de casario e essa janela da sala dava para o telhado de uma casa velhíssima, por onde transitavam os gatos do bairro.
Por onde andam hoje os gatos que não encontro mais nenhum. Naquele tempo havia gato à beça nos muros, nos telhados. “É que a vida apertou e gato dá um bom cozido”, explicou o jornaleiro. A fome aumentou e o telhado diminuiu, onde agora os telhados nos quais eles ficavam tomando sol? Caçando passarinho. Amando. Os ratos todos em plena circulação, fortalecidos. E os gatos, onde estão os gatos? Pois aquele era um gato de telhado, as manchas amarelas e pretas num fundo branco. E os olhos. Por alguma razão obscura, escolheu minha casa: estendi a mão afeita a acariciar cabeça de cachorro. Mas cabeça de gato não é cabeça de cachorro – primeira lição que ele deu ao recuar com uma soberba que me confundiu. A conquista do gato é difícil, embrulhada, não tem isso de amor repentino: mais um movimento de aproximação e ele fugiria ventando.
Fui buscar o pires de leite, deixei-o ao alcance do visitante da noite e continuei a ler o romance da virgem dos lábios de mel, mas em voz baixa, intuí que ele preferia o silêncio. Ele ou ela? Sexo de gato não é nítido como sexo de cachorro, outra diferença importante. Leva algum tempo para a descoberta do sexo, da unha e da idade.
Gato ou gata, vai se chamar Iracema, resolvi. E deixei meu hóspede, a casa é sua.
Então ouvi o ruído delicado, ele bebia leite, mas não como os cachorros bebem, sofregamente, espirrando em redor. O gato é discreto. Há que amá-lo discretamente, pensei e fiquei sorrindo. Tenho um gato.
“Tudo passa sobre a terra!” – estava escrito no final do romance que achei triste. Olhei para a outra Iracema que dormia no meio do tapete. Também você vai passar? Tu quoque, Iracema?! Não sabia ainda que permaneceria infinita na minha finitude.”
Texto extraído do livro “A disciplina do amor”


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Bioabsorventes – 100% algodão. O preconceito pode ser fatal.


Os bioabsorventes são confeccionados em tecido de algodão antialergênico, nos livra do contato com as substâncias químicas não saudáveis dos absorventes descartáveis que provocam alergias, cistos, infecções, cólicas e até câncer.
Absorventes e tampões descartáveis são feitos de papel (árvores) alvejado, plásticos e vários contêm ingredientes mais desagradáveis, como metais, surfactantes, desinfetantes, fragrância, bactericida, fungicida, gel absorvente, colas e traços de organocloretos entre outros ingredientes. A lei não regula o que vai aos produtos menstruais e as indústrias não precisam listar seus componentes na embalagem.
Pegando apenas um exemplo do impacto que isso pode ter em você: organocloretos, como a dioxina, um subproduto do processo de branqueamento, tem sido associado a problemas de saúde em humanos e animais, contribuindo para o câncer de mama, deficiências do sistema imunológico, endometriose, defeitos no feto e câncer de colo de útero (cérvix).
Há caso de mulheres que alegam infecções nas paredes da vagina devido ao uso de tampões. E produtos absorventes vêm sendo associados ao aumento do risco da Síndrome do Choque Tóxico.
Obs.
O choque tóxico pode ser ocasionado por infecção interna causada por bactéria – e há descrição de óbito por este motivo - como alguns casos de AVC (derrame cerebral) em usuárias de pílulas anticoncepcionais, por isso não faremos da exceção a regra. Prefira absorventes externos e nunca fique mais de duas horas com eles. (http://www.cliquesaude.com.br)
A Germinar comercializa bioabsorventes lindos da Morada da Floresta: www.lojagerminar.com.br


CACHORRO É ASSASSINADO NA PRAÇA DA SÉ
Dia 13, sexta-feira, na Galeria do Rock, São Paulo-SP. Um ativista pede para divulgar para amigos, protetores e pela internet a seguinte declaração:
“Munícipe reclama da conduta do servidor, conforme dados fornecidos:
- Identificação do funcionário: Pimente!
- Relato dos fatos: cita que no dia 10 de novembro, às 10h, o funcionário estava na Praça da Sé, ao lado de uma base desativada da Guarda Municipal Metropolitana, com o veículo de placa GCM 0269. Alega que presenciou o servidor pisar de propósito na cabeça de um cachorro, que pertencia a uma moradora de rua. Acrescenta que após o fato, o animal morreu”. Protocolo OG 014123-2009. Ouvidoria Geral, Prefeitura de São Paulo.
Francisco! Seu protesto está registrado.
O ideal é, no mínimo, exigir que a Prefeitura despeça este desqualificado por justa causa e que a Justiça também cumpra seu papel.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Dias 15 e 18 de novembro: São Paulo e Rio de Janeiro

Mega Bazar Bingante do Quintal de São Francisco
Seu Natal recheado de presentes que fazem a diferença na vida dos animais

15 DE NOVEMBRO, domingo, das 11 às 18 horas
Contará com a presença de várias ONGs parceiras da defesa animal,
vendendo seus maravilhosos produtos institucionais, cuja renda será destinada aos cuidados dos animais abandonados.
Rua Domingos de Moraes, 1.581, das 11 às 18 horas.
Você vai dançar, comer alimento vegetariano e vegano, salgados e doces deliciosos, comprar belos presentes para presentear amigos e familiares.

É necessário comprar o CONVITE antecipadamente para garantir sua participação.
CONVITE – R$20,00
LIGUE e GARANTA seu lugar 11- 2062-8263/2061-6122. 
direito 3(três) cartelas, MOTO, NOTEBOOK e TV LCD 32".
Divulgue e venha se divertir.
COLABORE, os animais agradecem!

2º Festival Internacional de Humor do Rio de Janeiro
Dia 18 de novembro de 2009, às 19h
Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo
Tel. (21) 3131-3060

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Novembro



A classe média e sua "bondade" desqualificada

Uma vez ouvi uma declaração belíssima do Romário: “o Pelé é um poeta quando fica calado”.
O Caetano Veloso é excelente quando canta. Tem voz e repertórios incríveis, mas quando abre a boca... Ele sabe que sua popularidade tem repercussão, principalmente em setores da classe média que procura ficar sempre de joelhos, rezar e, sempre e mais uma vez, repetir até a exaustão (sabe-se lá quando terão outra oportunidade) os depoimentos anti-Lula.
Não sabe a infeliz, o quanto é manipulada, ridicularizada nos bastidores e humilhada por sua ignorância; não tem espírito crítico, porque não tem opinião formada; esquece as privatizações e o desemprego crônico gerados no governo anterior (leia-se Fernando Henrique Cardoso).
Mas ela tem como se redimir: o espírito natalino que clama por suas contribuições cristãs – a classe patética que odeia o bolsa família, copia o refrão que a única classe privilegiada é a “C” e que hoje ela (a “mérdia) vive pior do que no governo anterior – terá a oportunidade de dizer, entre seu(s) funcionário(s) o quanto é boa e o quanto arrecadou para “os pobres, os orfanatos e os asilos”.

"Se dou comida aos pobres, eles me chamam de santo. Se eu pergunto por que os pobres não têm comida, eles me chamam de comunista"
Dom Hélder Câmara


25 de novembro – dia mundial sem carne

No próximo dia 25 de novembro comemora-se o Dia Mundial sem Carne. É uma campanha lançada em 1986 para envolver tanta gente quanto possível num compromisso de rejeitar toda a comida oriunda de violência (carne bovina, suína, de aves, peixes, crustáceos, etc.).
Para esta data, o Instituto Nina Rosa criou a promocão:
- 1 camiseta Ceci est un porc, ce n'est pas une saucisse (Isto é um porco, não é uma salsicha!)
Incluso como brinde um adesivo "Todo Animal é Sagrado".
R$35,00, com frete incluído para qualquer lugar do país.
Adquira já a sua camiseta: http://www.institutoninarosa.org.br/

domingo, 8 de novembro de 2009

Aliado G e Jeosafá: palcos das letras



Neste sábado conheci ao vivo e a cores o Aliado G (Face da Morte). Ele realmente é um gigante na altura e, ao que tudo indica, como pessoa – poeta, músico e político. Estava usando uma camiseta que adoro da Galeria do Rock, em São Paulo: as meninas boazinhas vão para o céu, as outras vão à luta.

JEOSAFÁ – POESIAS NA ESCOLA

EDITORA BIRUTA
Convida para debate de lançamento de
Poesia na Escola
12 receitas do professor Jeosafá

01/12/2009 - A partir das 19h30
LIVRARIA DA VILA
Rua Fradique Coutinho, 915 – Fone: 3814-5811


São 3 livros deliciosos:
12 receitas para séries iniciais do Ensino Fundamental;
12 para as séries finais desse mesmo nível;
12 para o Ensino Médio.

São 36 receitas, um verdadeiro banquete!
Por quê?
Não vivemos tempos fáceis para a poesia, você há de concordar. Por que ela, ao menos no Brasil, ocupa espaços cada vez mais reduzidos nas estantes das livrarias?
A coitada está num miserê tal que, se morresse, seu enterro seria exatamente igual ao daqueles pobres andarilhos que tombam exangues pelas ruas das grandes cidades ou pelas beiradas das rodovias deste país imenso: uma viatura, sem maiores alardes, para não chamar a atenção dos transeuntes, apanharia o corpo serenado e mal coberto pelos andrajos úmidos da noite e o levaria para o lugar nenhum. Ninguém para olhar a cena.
Então é melhor deixar as coisas do jeito que estão, senão podem piorar, não é mesmo? Não, não é.
Ao menos é o que pensa o professor, poeta, contista e romancista Jeosafá Fernandez Gonçalves.
Venha debater com ele suas inusitadas receitas de trabalho com poesia, que têm como principal objetivo o recrutamento de novos leitores para esse gênero cujos adeptos nunca se entregam sem luta e que adotam desde sempre o bordão:
Hasta la Victoria, siempre!
Amplexos do JeosaFÁ (www.amplexosdojeosafa.blogspot.com)
Era uma vez no meu bairro (www.eraumaveznomeubairro.blogspot.com)