Germinar na Bio Brazil Fair

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Fonte para economizar tinta de impressora

Todos os dias gastamos muitos papéis fazendo os nossos impressos. Além disso, gastamos também muita tinta e, segundo a SPRANQ agência de comunicação (Utrecht, Holanda), parcialmente sem necessidade. Por isso, a SPRANQ criou uma fonte nova: a Ecofont.

Uma idéia boa é sempre fácil: olhando a forma de uma letra, em quanto podemos reduzí-la sem que fique ilegível? Uma pesquisa testou vários formatos e teve o seguinte resultado: tirar círculos pequenos. Assim foi possível criar uma fonte que economiza 20% em tinta. A Ecofont pode ser baixada e usada gratuitamente.

http://www.ecofont.eu/baixar_pt.html
Divulgação: http://www.institutoninarosa.org.br/

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Falsos hippies e penas que já não podem voar

Particularmente acho que os pássaros representam o máximo da liberdade: caminham por terra e areias – alguns não caminham, pulam; outros mergulham e sabe-se lá o que fazem; outros nadam ou deslizam sobre as águas; outros viajam além mar; poucos não possuem grandes vôos, mas voam.
Este voar dos pássaros, maneiras de cantar, assoviar e falar são “fetiches” para os medíocres – aprisionam o símbolo da liberdade.
Colocaram a liberdade na gaiola e alguns artesãos proclamando falta de comida no planeta, também passaram a vender brincos com suas penas; o carnaval no Brasil é um verdadeiro massacre de fantasias com estes “adereços”.
Como na “época da maldade acho que a gente” já “tinha nascido” (o Chico Buarque é o máximo) é preciso abrir as gaiolas e dar vida para aqueles que sabem voar. Nós, os animais humanos, precisamos apre(e)nder com os pássaros.
E, por falar em liberdade, segue uma matéria que adorei:


Woodstock e o triunfo do indivíduo
Carlos Pompe*
Foi há 40 anos. De 15 a 17 de agosto de 1969 ocorreu o Festival de Woodstock. Um encontro de rock and roll movido a muitas drogas, que se transformou num ato em defesa do amor livre, da paz e contra o alistamento militar obrigatório que obrigava jovens estadunidenses a lutarem no Vietnã.
Numa fazenda despreparada para a grandiosidade que o encontro alcançou, 31 atrações musicais foram apresentadas, incluindo o guitarrista Jimi Hendrix e as cantoras Janis Joplin e Joan Baez – esta, grávida de seis meses e com o pai da criança preso, por ter se recusado a ir matar vietnamitas na Ásia.

Woodstock foi um projeto comercial que fugiu totalmente do controle de seus idealizadores, Michael Lang, John P. Roberts, Joel Rosenman e Artie Kornfeld. Planejavam um espetáculo ao ar livre, sem nenhum outro intuito que o retorno financeiro, e que atrairia umas 200 mil pessoas.

Foram surpreendidos por mais de 500 mil jovens que derrubaram as cercas da fazenda,tornaram o show gratuito e forçaram a que o governo improvisasse uma enorme infraestrutura para garantir-lhes alimentação e atendimento médico e sanitário. Prudentemente, as autoridades liberaram as drogas. Surrealmente, a comunidade conservadora de proprietários agrícolas woodstockiana ficou feliz em constatar que a garotada era boa gente e – pasmada – que não foram registrados furtos ou violências durante os “três dias de paz e amor”, como ficaram conhecidos quando lançados os discos e o filme (hoje CDs e DVD) que documentam o episódio.

As únicas fatalidades foram uma morte devido a uma provável overdose de heroína e outra decorrente de um atropelamento por trator, além de quatro abortos. Por outro lado, dois nascimentos ocorreram, um dentro de um carro no congestionamento e outro em um helicóptero.

Canções e discursos falaram contra a guerra do Vietnã. Artistas ainda desconhecidos do grande público mundial conquistaram renome e até hoje estão presentes no cancioneiro popular, como Carlos Santana e Joe Cocker – que com sua interpretação deu novo sentido e roupagem completamente nova para With a Little Help from My Friends (Com uma pequena ajuda de meus amigos), de Lennon e McCartney. O beatle George Harrison estava lá, mas não se apresentou.

A interpretação de Jimi Hendrix da Star Spangled Banner, o hino nacional norte-americano, simulando tiros de metralhadora e bombas caindo, tornou-se marco do rock instrumental. Joplin apresentou sua versão imortal de Summertime. No ano seguinte, ambos com 27 anos, morreriam (ele, em setembro; ela, em outubro) em virtude do abuso de drogas. Ou, como conta o historiador Eric Hobsbawn, “caíram vítimas de um estilo de vida fadado à morte precoce”.

Os três dias de música, drogas e defesa da paz se tornaram símbolo da época. Organizadores e público não tinham objetivos políticos claros e definidos – alguns artistas, sim; a maioria dos que se apresentaram, não. Mas o sentimento pacifista se fez presente e se fez marca do evento. Não se tratava de uma contestação ao modo de vida americano, mas um desejo de que esse modo de vida fosse possível sem guerras de conquista, sem agressão aos outros povos, sem corrida armamentista. A liberdade e liberalidade sexual assumiam a forma de protesto contra o Estado, a família, o convencionalismo. “Quando penso em revolução, quero fazer amor” era uma das palavras de ordem daqueles jovens. Como observou Hobsbawn, o anarquismo de Bakunin ou Kropotkin correspondiam muito mais de perto às idéias da maioria daqueles rebeldes, com sua pregação espontânea, não organizada, antiautoritária e libertária. Não havia um projeto solidário ou social, mas o triunfo do indivíduo – de milhões de indivíduos – sobre a sociedade.

Muitos daqueles jovens embarcaram e fizeram o movimento hippie. Como afirmou outro beatle, Ringo Starr, já no final do século passado, “alguns hippies ainda estão por aí, mas aquilo acabou”.
http://vermelho.org.br/vermelho.htm
Veja: The Star-Spangled Banner - Jimi Hendrix (High Quality)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Globo: tudo por dinheiro



O gesto, além de promover a crueldade em rede nacional, feriu o Art. 32 da Lei dos Crimes Ambientais (N° 9.605/1998) que proíbe o abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos – uma lei que sofre do mesmo mal que muitas outras: a impunidade!
Leia a matéria em: http://vista-se.com.br/site/

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

COPAÍBA – BÁLSAMO DA VIDA

Uso sustentável


Seu uso tão difundido o torna o remédio mais usado e conhecido por indígenas e ribeirinhos da região amazônica. Utilizado como diurético, laxativo, antitetânico, antirreumático, antisséptico do aparelho urinário, anti-inflamatório, antitussígeno (contra a tosse), cicatrizante e remédio para o combate ao câncer.

Teste feito com pacientes do Instituto Nacional do Câncer (Inca)
O departamento de Produtos Naturais começou o trabalho com plantas medicinais por três anos até que em 1998 os pesquisadores chegaram a um creme vaginal à base de óleo de copaíba. Na Amazônia, é comum usar o óleo como cicatrizante e para herpes labial, o que chamou a atenção dos cientistas da Fiocruz: o vírus assemelha-se ao HPV. Leia mais em: http://www.redetec.org.br/inventabrasil/copaiba.htm

A Germinar revende o sabonete e o óleo de copaíba (100% vegetal): http://www.lojagerminar.com.br